Elaboradas em concreto armado, cada casinha possui 55 m² (no total são 650 m² de área construída. Desse número, 605 m² são reservados para as moradias e 45 m² para o jardim interno) e esbanja charme dentro do condomínio ecológico. O diferencial fica por conta dos materiais empregados pelos profissionais. "Utilizamos pranchas de zinco que permitem a entrada de ar e o isolamento térmico", diz Barrientos.
Sempre preocupados com o meio ambiente, os arquitetos instalaram nas simpáticas moradas o sistema de aquecimento solar. Por aqui, somente a eletricidade é usada como energia. Combustíveis de origem fóssil não têm vez.
Basta olhar as fotos para notar o tom azul-claro utilizado para cobrir as residências. "Escolhemos essa cor porque combina com as construções vizinhas", afirma o profissional. E tem mais um detalhe. Em dias ensolarados, quando não há sinal de nuvens, as residências parecem misturar-se com o céu.
Para Barrientos, o mais interessante do projeto é a forma como ele se integra com a paisagem urbana. "Respeitamos itens como a altura das casas construídas em Valparaíso e elaboramos a obra com materiais encontrados na cidade", conta.
Apesar de fazerem parte de um condomínio ecológico, cada moradia tem identidade própria. Os arquitetos tiveram o cuidado de planejar os ambientes com as medidas mínimas para garantir conforto e segurança. A escada em caracol, por exemplo, é uma forma prática de conseguir mais espaço.
O revestimento das paredes é feito com um material chamado calamina inglesa, comum nas obras da cidade. Presente nos barcos europeus que ancoraram no Chile durante o século 19, hoje é fabricado a partir de pranchas lisas de zinco.
Projeto: Cristián Barrientos Rearquitectura
Área construída: 650 m²
Localização: Valparaíso, Chile
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